A proposta defendida pelos senadores do PT e PCdoB ganhou por 12 a cinco. Tucanos querem voto distrital misto
Brasília. A comissão da reforma política do Senado aprovou ontem o financiamento público exclusivo para campanhas eleitorais, conforme tese defendida pelo PT e pelo PCdoB. A manutenção do sistema atual que conjuga financiamento público e privado foi derrotada por 12 votos a cinco. Foi a segunda vitória consecutiva dos petistas na comissão.
O relatório final ainda teráde ser avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado.
"Vocês nunca viram um presidente de comissão sair tão derrotado das votações", disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Dornelles, os tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), além de Roberto Requião (PMDB-PR) e Fernando Collor (PTB-AL) votaram pela manutenção do sistema atual.
PT e PCdoB articulam a aprovação do voto em lista partidária fechada combinado com financiamento público das campanhas. Na semana passada, o colegiado aprovou, por nove votos contra sete, a adoção do voto proporcional com lista fechada nas próximas eleições.
A bancada tucana prometeu apresentar emenda para defender o voto distrital misto, com lista aberta (para os representantes dos distritos) e fechada (elaborada pelos partidos), quando a reforma chegar ao plenário do Senado.
Diante da nova derrota, Aécio Neves recomendou prudência ante o "ritmo vigoroso" dos trabalhos da comissão, que conclui as votações no dia 8.
O líder do PT, senador Humberto Costa (PE), afirmou que é preciso combater o "senso comum" de que esse modelo "vai tirar dinheiro da educação e da saúde para custear a campanha eleitoral". Ele lembrou que as campanhas são parcialmente financiadas com recursos públicos, que chegam às legendas pelo fundo partidário. Em 2011, o fundo deve receber R$ 150 milhões públicos. A propaganda eleitoral no rádio e na TV, custeada com isenções, também é financiada com recursos públicos. Para Costa, os recursos da iniciativa privada abrem caminho para a corrupção.
Brasília. A comissão da reforma política do Senado aprovou ontem o financiamento público exclusivo para campanhas eleitorais, conforme tese defendida pelo PT e pelo PCdoB. A manutenção do sistema atual que conjuga financiamento público e privado foi derrotada por 12 votos a cinco. Foi a segunda vitória consecutiva dos petistas na comissão.
O relatório final ainda teráde ser avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado.
"Vocês nunca viram um presidente de comissão sair tão derrotado das votações", disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Dornelles, os tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), além de Roberto Requião (PMDB-PR) e Fernando Collor (PTB-AL) votaram pela manutenção do sistema atual.
PT e PCdoB articulam a aprovação do voto em lista partidária fechada combinado com financiamento público das campanhas. Na semana passada, o colegiado aprovou, por nove votos contra sete, a adoção do voto proporcional com lista fechada nas próximas eleições.
A bancada tucana prometeu apresentar emenda para defender o voto distrital misto, com lista aberta (para os representantes dos distritos) e fechada (elaborada pelos partidos), quando a reforma chegar ao plenário do Senado.
Diante da nova derrota, Aécio Neves recomendou prudência ante o "ritmo vigoroso" dos trabalhos da comissão, que conclui as votações no dia 8.
O líder do PT, senador Humberto Costa (PE), afirmou que é preciso combater o "senso comum" de que esse modelo "vai tirar dinheiro da educação e da saúde para custear a campanha eleitoral". Ele lembrou que as campanhas são parcialmente financiadas com recursos públicos, que chegam às legendas pelo fundo partidário. Em 2011, o fundo deve receber R$ 150 milhões públicos. A propaganda eleitoral no rádio e na TV, custeada com isenções, também é financiada com recursos públicos. Para Costa, os recursos da iniciativa privada abrem caminho para a corrupção.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=959815
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