Antônio Carlos respondeu as críticas de Fernando Hugo,
demonstrando indignação com as declarações
FOTO: ALEX COSTA
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Estão cada vez mais comuns as divergências entre integrantes do PSDB e do PT na Assembleia Legislativa
O comentário do deputado Fernando Hugo (PSDB) sobre o fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamar o ministro Antônio Palocci de Pelé, para ressaltar as suas qualidades políticas, gerou reação dos petistas que acompanhavam a sessão ontem, na Assembleia Legislativa. "É muita esculhambação comparar o astro do futebol, com o ministro que tem a ficha mais suja que qualquer detento do IPPS", disparou o tucano.
Fernando Hugo não poupou críticas ao PT, partido que considera pecar pela corrupção, embora diga não poder afirmar que todos os bandidos estão no Partido dos Trabalhadores. "Nunca um partido comandou tanta roubalheira. Não estou dizendo que o inferno é no PT, mas quero alertar à população sobre essa corrupção", destacou.
O deputado Antônio Carlos (PT) revidou. Para o petista, Fernando Hugo foi muito "duro" em seu discurso e generalizou. "O PT é feito por pessoas honestas. Se há desvios, eles são apurados. Existe ainda o povo que acaba sendo o juiz final, e o projeto do PT foi eleito, reeleito e agora foi mais uma vez eleito com a Dilma", defendeu.
Antônio Carlos disse que respondeu as críticas do tucano como vice-presidente estadual de seu partido, avaliando que o pronunciamento de Fernando Hugo é uma disputa de hegemonia entre o bloco popular democrático, formado pelos partidos de esquerda, e o bloco da chamada "elite".
Exclusão
Sem citar governos passados, o petista alegou que durante muito tempo o País sofreu com a exclusão e sem oportunidades, principalmente para a classe trabalhadora. Agora, aponta, há várias ofertas de cursos superiores e tecnológicos, lembrando que 35 milhões de brasileiros saíram da pobreza e passaram para a classe média.
Na sua avaliação, enquanto no Governo do ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso, muitos casos de corrupção não foram apurados, desde a administração de Lula que a Polícia Federal vem trabalhando com mais liberdade, assim como a Imprensa.
Antônio Carlos enfatizou ainda algumas personalidades do seu partido, destacando o ex-deputado federal José Genoíno, um dos cearenses líderes da agremiação, ressaltando as suas qualidades de homem público.
Investigação
O deputado Francisco Pinheiro (PT) também foi em defesa da sua legenda, embora tenha destacado que expressaria seu pensamento e não o do partido. Ele lembrou que na época de Fernando Henrique Cardoso houve a extinção da Comissão Especial de Investigação em 1995.
Seis anos depois, em 2001, temendo a instalação de uma CPI da Corrupção, Pinheiro disse que o então presidente Fernando Henrique conseguiu desviar a atenção da sociedade, criando a Controladoria Geral da União (CGU) que segundo o deputado petista, servia para abafar as denúncias contra o governo tucano.
Conforme Pinheiro, muitos dizem que a corrupção aumentou, mas no seu entendimento, ela apenas está sendo, agora, publicizada. "Os casos passaram a ser apurados", ressaltou. Em relação as criticas endereçadas ao ministro Palocci, Pinheiro entende que é uma forma de atingir a administração da presidenta Dilma Rousseff.
O comentário do deputado Fernando Hugo (PSDB) sobre o fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamar o ministro Antônio Palocci de Pelé, para ressaltar as suas qualidades políticas, gerou reação dos petistas que acompanhavam a sessão ontem, na Assembleia Legislativa. "É muita esculhambação comparar o astro do futebol, com o ministro que tem a ficha mais suja que qualquer detento do IPPS", disparou o tucano.
Fernando Hugo não poupou críticas ao PT, partido que considera pecar pela corrupção, embora diga não poder afirmar que todos os bandidos estão no Partido dos Trabalhadores. "Nunca um partido comandou tanta roubalheira. Não estou dizendo que o inferno é no PT, mas quero alertar à população sobre essa corrupção", destacou.
O deputado Antônio Carlos (PT) revidou. Para o petista, Fernando Hugo foi muito "duro" em seu discurso e generalizou. "O PT é feito por pessoas honestas. Se há desvios, eles são apurados. Existe ainda o povo que acaba sendo o juiz final, e o projeto do PT foi eleito, reeleito e agora foi mais uma vez eleito com a Dilma", defendeu.
Antônio Carlos disse que respondeu as críticas do tucano como vice-presidente estadual de seu partido, avaliando que o pronunciamento de Fernando Hugo é uma disputa de hegemonia entre o bloco popular democrático, formado pelos partidos de esquerda, e o bloco da chamada "elite".
Exclusão
Sem citar governos passados, o petista alegou que durante muito tempo o País sofreu com a exclusão e sem oportunidades, principalmente para a classe trabalhadora. Agora, aponta, há várias ofertas de cursos superiores e tecnológicos, lembrando que 35 milhões de brasileiros saíram da pobreza e passaram para a classe média.
Na sua avaliação, enquanto no Governo do ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso, muitos casos de corrupção não foram apurados, desde a administração de Lula que a Polícia Federal vem trabalhando com mais liberdade, assim como a Imprensa.
Antônio Carlos enfatizou ainda algumas personalidades do seu partido, destacando o ex-deputado federal José Genoíno, um dos cearenses líderes da agremiação, ressaltando as suas qualidades de homem público.
Investigação
O deputado Francisco Pinheiro (PT) também foi em defesa da sua legenda, embora tenha destacado que expressaria seu pensamento e não o do partido. Ele lembrou que na época de Fernando Henrique Cardoso houve a extinção da Comissão Especial de Investigação em 1995.
Seis anos depois, em 2001, temendo a instalação de uma CPI da Corrupção, Pinheiro disse que o então presidente Fernando Henrique conseguiu desviar a atenção da sociedade, criando a Controladoria Geral da União (CGU) que segundo o deputado petista, servia para abafar as denúncias contra o governo tucano.
Conforme Pinheiro, muitos dizem que a corrupção aumentou, mas no seu entendimento, ela apenas está sendo, agora, publicizada. "Os casos passaram a ser apurados", ressaltou. Em relação as criticas endereçadas ao ministro Palocci, Pinheiro entende que é uma forma de atingir a administração da presidenta Dilma Rousseff.
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