sábado, 17 de setembro de 2011

CONSELHO TUTELAR Criticada seleção para conselheiro

Vereadores chamam auxiliares da prefeita para discutir a situação da escolha para preencher as vagas




O Ministério Público (MP) estadual será provocado por vereadores da Câmara Municipal de Fortaleza para avaliar se houve falhas no processo de escolha dos conselheiros tutelares, em prova que ocorreu no final d o mês de agosto. Alguns candidatos acusam a comissão organizadora da seleção de uma série de problemas que podem prejudicar o trâmite de escolha dos administradores dos conselhos tutelares.



Em reunião no auditório da Câmara, vereadores receberam o secretário dos Direitos Humanos, Demitri Cruz, e a presidente do Instituto Municipal de Pesquisa, Administração e Recursos Humanos (Imparh), Irís Tavares, que tentaram, sem sucesso, responder aos questionamentos de candidatos e parlamentares. Durante a reunião, os ânimos se alteraram diversas vezes, devido às dúvidas que não foram sanadas.



Erros



Diversas são as denúncias dos candidatos. Os pretensos conselheiros criticam também a elaboração de questões de forma incorreta, o que pode prejudicar os candidatos. Os conselhos tutelares devem passar por processo eleitoral em dezembro, quando acontecerá a unificação das eleições para conselheiros. A mensagem prefeitoral que trata da refntos, inclusive cuida desse ponto, além de discorrer sobre o funcionamento das unidades que passarão a atender nos feriados, sábados e domingos, em regime de plantão.



Adiada



No entanto, a matéria já foi retirada da pauta de votação duas vezes pelo líder do Governo, Ronivaldo Maia (PT), que disse querer discutir mais o projeto com os conselheiros. Uma das dúvidas dos candidatos ao cargo de conselheiro é justamente o prejuízo que este impasse poderia causar a aprovação da mensagem.



O vereador Plácido Filho (PDT), que esteve na discussão, de forma radical, sugeriu que todo o processo fosse reiniciado, o que não foi recebido com simpatia pela presidente do Imparh. De acordo com Íris Tavares, caso todo o trâmite fosse desconsiderado, prejudicaria outros candidatos que, possivelmente entrariam na Justiça contra a decisão, e estaria "rasgando o edital" de seleção.



Já para o secretário dos Direitos Humanos, Demitri Cruz, todo o processo está correndo dentro de sua normalidade e nada estaria incorreto. Segundo ele, há uma insatisfação de quem não foi aprovado durante a realização das provas. O gestor disse que a partir de agora vai esperar um posicionamento do Ministério Público, que é o responsável por fiscalizar o trâmite dos conselhos tutelares. Durante a reunião, o vereador Marcus Teixeira (PMDB), levantou o caso de uma candidata que realizou questionário utilizando o nome de seu pai, o que foi tratado com naturalidade.
 
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1043193

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